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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Julgamos os outros pelo que nos mesmos somos.


Ontem vindo no trem e conversando com um colega ao qual venho falando de Jesus ele se abre e desabafa: eu creio que nunca irei casar.

Respondi: por que não?

Então ele disse: eu não creio que nenhuma mulher é fiel. Posso até crer que ela vai ser por algum tempo, mas deixará de ser.

Na hora respondi: julgas pelo que tu és! Como tu mesmo não és fiel acreditas ser impossível que alguém o seja. Ele pensou por algum tempo e respondeu: ta certo.

É amado o homem costuma enxergar o mundo através de si mesmo. Costumamos sempre nos ver nos outros e neles colocar a justiça que nos mesmos não nos imputamos. Temos sempre a capacidade de nos justificar e não aceitar aquilo que somos.

O desconfiado de todos desconfia porque ele sabe que não é digno de confiança e aos seus olhos o que para ele é impossível, também o é para os outros.

Eu mesmo já pensei assim, e assim sempre tentamos nos proteger e ferimos os outros, seguimos assim aquele ditado: antes ele do que eu. Eu tendo sido adultero no sentido literal, para me justificar julgava os outros por mim e assim me defendia. A final vou ser enganado mesmo. Assim o faz o mentiroso, o ladrão, o avarento, o amoroso, o bondoso etc.

Aquele que é inocente também julga que todos o sejam, e o que é pervertido assim também o faz. Por isso está escrito que devemos ser prudentes com tudo e com todos, isto é com nos mesmos. Todos inclui eu e você. ...sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.” (Mateus 10:16)

“Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas, mas adultos no entendimento.” (I Coríntios 14:20)

Não podemos confiar no nosso próprio entendimento, por isso quando não somos prudentes nas nossas próprias conclusões sobre os outros, podenos estar tendo conclusões sobre nos mesmos. A bíblia diz que não devemos ser demasiado justo (Eclesiastes 7:16 Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?) Com isso não digo que devemos dar carta de crédito a todos, mas a melhor forma de sabermos o como somos é refletindo a cerca do que pensamos dos outros.

Paz e graça.

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